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João Pessoa, Paraíba, Brazil
Oi gente! Esse é o meu poodle Wally, o seu nome é uma homenagem ao antigo personagem da série de livros: Onde está Wally? Assim como ele gosta de aventuras e brincadeiras. As crianças são a sua alegria, gosta de correr, latir muuuuito KKKKKKKK,caminhar e passear de carro (hum...na janela é uma delícia!). Moramos em cidade litorânea e a brisa e o cheiro de mar que chegam na varanda lhe hipnotizam. Fica horas deitado ou sentado sob o sol da manhã.

sábado, 30 de novembro de 2013

Vacinação para cães

A vacinação protege os cães contra diversas doenças como cinomose, parvovirose, coronavirose, adenovirose, hepatite, parainfluenza, leptospirose e raiva.
É importante que os animais sejam vacinados logo após o desmame, com 45 dias de vida. A segunda e terceira dose deverão ser dadas com 75 e 105 dias respectivamente. A vacinação contra a raiva deve ser dada com 135 dias de vida. Depois do término das três primeiras doses, o reforço deverá ser dado todo o ano.
Além das vacinas para as doenças citadas anteriormente os cães podem ser beneficiados com a vacinação contra tosse, giardíase e leishmaniose visceral canina. No caso da giardíase a primeira dose da vacina deve ser oferecida aos cães com oito semanas de vida, a segunda dose deverá ser aplicada entre 14 dias e 28 dias após a 1ª dose. Os cães só estarão protegidos 15 dias depois de terem recebido a 2ª dose da vacina, devendo ser reforçada anualmente. Para cães já infectados, a vacina não tem efeito.
A leishmaniose deve ter a sua vacinação aplicada com 4 meses de idade, as outras aplicações serão divididas em 3 doses, respeitando o intervalo de 21 a 30, com reforço anual.
Já a vacinação contra traqueobronquite infecciosa (tosse dos canis) causada pela bactéria Bordetellabronchiseptica de ser aplicada a partir de 8 semanas de vida em cães sadios, a 2ª dose terá intervalo de 2 a 4 semanas. A imunidade acontece 21 dias após a administração da segunda dose. O reforço deve ser anual e em dose única.
A vacinação deve estar em dia evitando que o cão contraia uma doença que pode leva-lo à morte. Então, é bom evitar sair à rua e manter contato com outros animais enquanto o seu bichinho não for imunizado.

Fonte: Equipe Veterinária
Adaptação: Revista Veterinária

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Dicas de Cuidados: Xixi

Seu cão está com dificuldades para fazer xixi no lugar certo? 

Veja algumas dicas para ajudá-lo nessa tarefa:

  • Cães preferem lugares mais calmos e longe do comedouro. Por isso, evite colocar o “banheiro” dele em áreas de grande circulação ou onde haja muitos objetos.
  •  Caso a casa seja muito grande, é necessário restringir o espaço por onde o cão circula, até que ele tenha aprendido a fazer xixi no lugar certo.
  • Coloque o cão perto do local toda vez que perceber que ele está sem urinar há algum tempo ou logo após as refeições. 
  •  Brinque com ele nesse lugar durante um tempo. Fez xixi? No lugar certo? Recompense-o. No lugar errado? Não dê bronca. Insista! 
  • Leve-o sempre ao local escolhido para ser seu “banheiro. Aos poucos, ele entenderá que lá é o local correto de fazer as necessidades.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Cães: Torção Gástrica

Você sabe o que é torção gástrica em cães?

Ainda bastante desconhecida pelos proprietários de cães, a torção gástrica é uma ocorrência comum em raças de grande porte, podendo acometer, de forma mais rara, os cães pequenos. É também chamada de complexo dilatação ou torção de estômago.
O estômago se dilata de maneira exagerada, caso o cão se alimente com grande quantidade de comida, ou água na refeição. O estômago poderá, também, girar sobre o seu eixo, causando obstrução nas saídas gástrica e intestinal, deixando o alimento retido e o animal não consegue esvaziá-lo, nem pelo vômito, nem pelas fezes.
Há um aumento de volume do abdômen, causado pela fermentação dos alimentos e formação de gases, o que fará com que o cão sinta um grande desconforto, dificultando a circulação sanguínea por diversos órgãos. Isso pode resultar em intoxicação do animal.
Na clínica para onde deve ser levado o cão, usa-se uma sonda gástrica, introduzida pela boca até o estômago. Caso a sonda não passe, estará confirmado o diagnóstico de torção estomacal, sendo necessária a intervenção cirúrgica de urgência, que, não sendo realizada, coloca em risco a vida do animal que poderá entrar em choque (falta de circulação nos órgãos, que poderá provocar a morte do cão).
Caso não haja torção, considera-se apenas a dilatação.
Nos dois casos, o atendimento veterinário deve ocorrer de forma rápida. A dilatação e consequente torção gástrica podem ser evitadas alimentando-se as raças grandes duas vezes ao dia. A quantidade ingerida será menor e os riscos de torção serão diminuídos.
É bom ficar atento a alguns detalhes, como: animais mais velhos (acima de 7 anos de idade) e maiores são mais propensos, assim como algumas raças:  Dogue Alemão, Poodle Standard, São Bernardo, Basset Hound, Weimaraner, Setter Irlandês, Gordon Setter, Doberman.
Fontes: Webanimal e Dog’sTimes
Adaptação: Revista Veterinária

terça-feira, 26 de novembro de 2013

CINOMOSE EM CÃES

A cinomose é uma doença contagiosa de origem viral que afeta somente os cães, entre os animais domésticos. O vírus é resistente em ambiente seco e frio, e sensível a locais quentes, a muita luz solar e a desinfetantes comuns. Não escolhe sexo ou raça, nem a época do ano para agir. Ocorre mais em jovens, mas animais idosos também podem se contaminar, se não vacinados.
Os cães se contaminam por contato direto com animais doentes ou, simplesmente, respirando um ar contaminado. As secreções do nariz e boca de animais infectados são altamente contaminadas com o vírus da cinomose e são a principal fonte de propagação da doença; o espirro do animal doente contamina o ambiente e os animais que estejam por perto. Inclusive, se tiver um ser humano, nas proximidades, o vírus pode ser carregado até um animal sadio por ele.
Após o animal ser infectado, ele pode demorar até 14 dias para começar a manifestar os sintomas da doença. Normalmente o cão apresenta febre alta, perda de apetite, corrimento ocular e nasal, semelhantes a uma forte gripe. Após alguns dias, o animal pode apresentar melhora e permanecer bem durante meses. No entanto, após um período de calmaria, os sintomas mais típicos da doença podem se manifestar. Pode haver sintomas digestivos, como diarreia e vômito, respiratórios, com corrimento nasal e ocular ou nervosos, como tiques nervosos, convulsões, paralisias, falta de equilíbrio, etc.

BOM DIA!

                                     

Caros amigos, a DogWally lançou a sua primeira coleção de artigos para pets. Em João Pessoa, a coleção poderá ser encontrada nos seguintes locais:


Pet Shop Bicho Bonito - Tambauzinho 
 (83) 3224.3395
Tambauzinho Pet Shop - Tambauzinho
(83) 3244.0853
Minha Cria Veterinários - Cabo Branco
(83) 3247.6144
Pet Saúde - Expedicionários
 (83) 3244.2743
Pet Shop Arca de Noé -Manaira
(83) 3247.5752

domingo, 24 de novembro de 2013

Cães e Gatos: Diarreia

O que fazer em casos de diarreia?

Diarreia é uma patologia comum em cães e gatos, principalmente nos filhotes. Diarreias agudas, na maioria das vezes são autolimitantes e não tem uma doença sistêmica associada. As principais causas de diarreia em animais é a imprudência dietética, isto é, animal que come tudo o que vê pela frente, desde lixo a alimentos oferecidos fora da dieta como petiscos.Outras causas são alterações abruptas no tipo ou quantidade de alimento oferecido, intolerância e hipersensibilidade alimentar, além das infecções bacterianas intestinais e parasitárias.
Causas menos comuns estão doenças metabólicas como pancreatite, hepatopatias e obstruções por corpos estranhos.Em casos de diarreia aguda existem algumas medidas que você pode tomar afim de ajudar seu animal, já que a maioria dos casos são autolimitantes e facilmente tratáveis.
1- JEJUM
É importante deixar o trato gastro-intestinal repousar, isto é manter o jejum absoluto de comida por 12 a 24 horas. A ingestão de água deve ser controlada, sempre oferecendo pequenas quantidades, várias vezes ao dia.
2- ALIMENTAÇÃO
Após o jejum inicia-se uma dieta com fonte de carboidrato e proteína simples, pobre em gordura e facilmente digerível, como queijo cottage não gorduroso ou carne branca (frango sem pele) e arroz, na proporção de 1:3. Os alimentos devem ser oferecidos em pequenas quantidades, várias vezes ao dia. A alimentação normal deve ir voltando aos poucos, misturando à dieta especial.
3- HIDRATAÇÃO
O mais importante nos casos de diarreia á reposição hídrica. A desidratação é o maior agravante para um animal com diarreia. Essa reposição pode ser feita com soro caseiro (1 litro de água + 1 colher de sopa de açúcar + 1 colher de café de sal), sempre oferecendo pequenas quantidades, várias vezes ao dia. Água de coco também pode ser usado para repor a perda de líquido.
4- MEDICAMENTOS
Em geral, o procedimento de jejum absoluto, acompanhado pela dieta e reposição hídrica controla o quadro. O uso de probióticos e favorável, esses micro-organismos ingeridos vivos beneficiam o organismo, aumentando a imunidade do animal e reequilibrando a flora intestinal, que é comumente afetada durante um quadro de diarreia. O ideal é usar probióticos de uso veterinário, já que a flora intestinal de um animal é diferente do homem.
Porém, de acordo com a causa são necessários usos de medicamentos, que devem ser prescritos pelo médico veterinário. Uso de vermífugos e antibióticos são geralmente as medicações mais utilizadas, porém não devem ser usadas indiscriminadamente; é preciso avaliação médica para a prescrição de acordo com o caso do seu animal.
Em diarreias persistentes pode ser necessário uma avaliação mais minuciosa, exame de fezes, de sangue, ultrassonografia e até endoscopia. São exames complementares que conseguem avaliar quadros inflamatórios, neoplásicos e metabólicos, muito importante para fechar um diagnóstico e assim tratar adequadamente o animal. Se o seu animal está apresentando diarreia, está prostrado, triste, sem apetite, leve-o ao veterinário!

NÃO MEDIQUE SEU ANIMAL SEM ORIENTAÇÃO VETERINÁRIA!!!!


sábado, 23 de novembro de 2013

Lançamento DogWally


A Dogwally apresenta o primeiro lançamento da sua linha de produtos para pets. Em João Pessoa, este artigo poderá ser encontrado nos seguintes locais:

PET SHOP ARCA DE NOÉ - Manaíra - (83) 3247.5752
TAMBAUZINHO PET SHOP - Tambauzinho - (83) 3244.0853
PET SHOP BICHO BONITO - Tambauzinho - (83) 3244.3395
MINHA CRIA VETERINÁRIOS -  Cabo Branco - (83) 3247.6144
PET SAÚDE - Expedicionários - (83) 3244.2743 - 3043.0286

(83) 8841.2002

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

GIARDÍASE EM CÃES E GATOS

Giardíase: aprenda como combater a doença

A giardíase é uma doença de caráter intestinal provocada por um protozoário, a Giardia lamblia, sendo uma das principais causas de diarréia. E não só cães e gatos podem se contaminar, mamíferos em geral como o homem, coelhos, hamster, porquinhos da índia etc e aves também podem ser infectados. Os sinais clinicos mais comuns são diarréia (que pode ser intermitente), presença de muco nas fezes, vômitos, apatia, desânimo. Alguns animais podem não apresentar nenhum sinal clínico aparente. O diagnóstico pode ser feito através de exame de fezes e recomeda-se que a coleta das fezes ocorra por 3 dias consecutivos, para aumentar as chances de encontrar o cisto, já que eles são eliminados de maneira intermitente.
O tratamento pode ser feito a base de antibióticos ou vermífugos específicos. As doses e o intervalo entre as doses deve ser  prescrito pelo médico veterinário. Após o tratamento, o exame de fezes deve ser repetido no 7º, 14º e 21º dia após e em todos deve ter o resultado negativo, caso contrário o tratamento deve continuar. A infecção ocorre pela ingestão do cisto (forma infectante da giardia, encontrada nas fezes), através do contato direto com outros animais, ou água e alimentos contaminados. Os cistos após eliminados nas fezes, sobrevivem no ambiente e a melhor maneira de eliminá-los ou evitar a contaminação, são boas práticas de higiene, por isso não deixe de anotar as dicas:

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Cães: Má digestão?

Por dentro, algo não vai bem

Males relacionados à digestão são muito comuns em cães. Saiba como identificar o problema e livrar seu amigo do desconforto Muitos são os males que podem acometer nossos cãezinhos de estimação. Entre os mais comuns, estão os problemas no trato gastrointestinal dos animais.
Doenças como o refluxo gastroesofágico, alergias alimentares, gastroenterites são bem comuns e exigem cuidados específicos. Segundo a veterinária Márcia Silva, as doenças gastrointestinais, em sua maioria, são extremamente incômodas e, muitas vezes, de difícil tratamento. "São doenças que minam as forças do animal, uma vez que normalmente comprometem sua capacidade de absorver alimentos, o que pode deixá-los fracos e debilitados", diz Márcia. A veterinária chama atenção para a natureza silenciosa de algumas dessas doenças, como, por exemplo, a alergia alimentar, que pode causar desde feridas na pele até diarreia e vômito. "A alergia alimentar é muito perigosa para os cachorros. Como as primeiras manifestações não são diretamente no trato gastrointestinal, é complicado achar a origem da lesão, prolongando o sofrimento do animal", explica a veterinária.
A servidora pública Luciana Seabra, 26 anos, é dona de Nina. A poodle deu muito trabalho durante suas crises de refluxo gastroesofágico alcalino.  "Ela ficava vomitando um líquido amarelo e não conseguia comer bem. E o mais interessante é que, quando ela começava a ter ânsia de vômito, ia correndo para o jornalzinho dela para não fazer sujeira na casa. Mesmo sofrendo, ela não queria dar trabalho", observa. A falta de diagnóstico significou mais transtornos para Nina e angústia para a dona. "Quando a levei ao Veterinário pela primeira vez, disseram que era algo que ela havia comido.Como não houve melhora mudando a alimentação, levei em outra clínica, onde finalmente Nina foi diagnosticada com refluxo", diz Luciana. Segundo o Veterinário Wagner Cunha, as doenças gastrointestinais, se não tratadas adequadamente, são um perigo para a saúde dos pets. Wagner destaca, ainda, que raças menores são mais propensas a desenvolver problemas no sistema digestivo, como, por exemplo, constipação intestinal. "Neles, o alimento tem um espaço pequeno de intestino para transitar. Por isso, é muito importante que essas raças tenham uma dieta rica em fibras", afirma. "A alergia alimentar é muito perigosa para os cães. Como as primeiras manifestações não são diretamente no trato gastrointestinal, é complicado achar a origem da lesão, prolongando o sofrimento do animal".

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Seu cão sofre de Depressão?


Um em cada quatro cães sofre depressão, diz pesquisa

Doença é comum entre pets cujos donos trabalham fora o dia todo
por Globo Rural On-Line

O que faz o seu cão enquanto você está trabalhando? Esta foi a pergunta que inspirou o novo trabalho de Mark Evans. O ex-veterinário da RSPCA  (Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals), instituição do Reino Unido que protege os direitos animais, decidiu produzir um documentário para  mostrar tudo o que os cães fazem dentro de uma casa quando estão sozinhos. 
A ideia surgiu quando Evans teve contato com uma pesquisa que apontava que um em cada quatro cachorros sofria de depressão. A doença era ainda mais frequente entre bichinhos cujos donos trabalhavam o dia inteiro fora. Com câmeras instaladas por residências com pets, além de aparelhos presos aos próprios animais, o veterinário conseguiu capturar imagens bastante reveladoras. De acordo com o britânico, a automutilação é bastante comum entre os cães que enfrentam a solidão diariamente. 
O material produzido por Evans foi organizado na forma de um documentário. Denominada "Home Alone Dogs", a produção deve ser exibida ainda este ano em um canal de televisão da Inglaterra. Para o especialista, a ligação entre os cães e os humanos é muito grande e de nada adianta explicar aos animais que eles ficarão sozinhos porque seus donos precisam trabalhar. Eles simplesmente não entendem e se sentem abandonados.

Fonte: NOTÍCIAS / PLANETA BICHO - 18/08/2013 -  http://revistagloborural.globo.com/

domingo, 17 de novembro de 2013

Cães: Cardiomiopatia Dilatada

A cardiomiopatia dilatada em caninos

A cardiomiopatia dilatada é uma moléstia que acomete cães se caracterizando pela dilatação do coração em relação ao tamanho. O coração perde com o tempo a força que precisa para bombear o sangue. Se a doença não for tratada ela evolui agravando o quadro, pois as paredes do coração ficam finas e menos elásticas, isso faz com que a  força de contração seja menor e assim o sangue oxigenado não chega ao resto do corpo em quantidade suficiente, os órgãos como os rins e pulmões sofrem mais com isso.
Mesmo com todos os avanços na medicina veterinária, as causas da doença ainda são desconhecidas, o que se sabe é que os fatores nutricionais como a deficiência de taurina e/ou carnitina, doenças imunimediadas, infecções virais, distúrbios genéticos, hipotireoidismo, micardites, entre outros pode levar à doença. Com o desenvolvimento da doença o cão apresenta dificuldade na respiração, cansaço fácil, língua azulada, desmaiose e arritmia. O diagnóstico é possível através de que medem a frequência cardíaca associada ao exame de RX de tórax, eletrocardiograma e exame de ecocardiograma, todos realizados por médico veterinário capacitado. O tratamento da doença se faz através da correção da arritmia, aumentando a força de contração do músculo do coração a fim de, evitar o acúmulo de sangue nos pulmões oferecendo maior qualidade de vida ao cão.

Fonte: Petcare
Adaptação: Revista Veterinária - http://www.revistaveterinaria.com.br/

sábado, 16 de novembro de 2013

PRINCIPAIS DOENÇAS INFECCIOSAS DOS FELINOS

                          FIV. A Aids Felina
Talvez seja essa uma das doenças mais perigosas para os gatos, pois o vírus da Imunodeficiência felina (FIV) altera drasticamente o sistema imunológico do animal, diminuindo suas defesas, tornando este animal mais susceptível a outras doenças.É uma doença exclusiva dos gatos e a forma mais comum de transmissão é através de brigas, onde ocorrem mordidas, levando ao contato do sangue com a saliva.  
As fêmeas gestantes também podem transmitir para os filhotes. Diferente da aids humana, o vírus não é transmitido sexualmente. Porém não se descarta completamente a possiblidade, mas faltam ainda trabalhos que confirmem esse meio de transmissão.
A doença pode acometer gatos de todas as idades, sexo e raça, porém a uma maior prevalência em gatos machos inteiros (não castrados) que vivem na rua, ou aqueles que vivem em casas, porém fazem passeios. A contaminação ocorre, na maioria das vezes, durante brigas por território.
Após a infecção do animal, o vírus vai destruindo lentamente as células de defesa do animal. A doença possui várias fases, até provocar uma imunossupressão. A evolução da doença pode durar anos, e muitas vezes só apresenta sintomatologia num quadro avançado da doença, onde já houve muita destruição das células de defesa, deixando esse animal vulnerável a outras patologias.
Não existem sintomas específicos da doença, geralmente é aquele animal que começa a perder peso sem qualquer causa aparente, começam a apresentar lesões e infecções frequentes ou recorrentes. Para fechar o diagnóstico, é necessário realizar um teste sorológico através de uma amostra do sangue do animal.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Cães: Cirurgia de Cataratas

Cirurgias de catarata em cães

A catarata é uma doença que se desenvolve em uma lente ocular denominada cristalino, alterando sua nitidez e diminuindo sua transparência. Inicialmente ela traz dificuldade  de focalização principalmente de cores, fazendo com o que o olho as interprete em tons desbotados. As extrações cirúrgicas de catarata em cães começaram a ser descritas na Europa, no ínicio de 1880, embora a remoção de cristalino só tenha se iniciado por volta do ano de 1950.
Os olhos dos cães são mais difíceis de manipular que os de humanos por terem uma íris resistente a midríase farmacológica, tendendo a sangrar com muita facilidade com a mínima manipulação e tendo uma produção grande de fibrina tanto durante o ato cirúrgico quanto no pós-operatório. Mesmo com alguns empecilhos, a cirurgia de catarata tem sido muito frequente nesses animais e alcançado grande sucesso na medicina veterinária.
Como qualquer procedimento cirúrgico, e em especial devido a possíveis complicações, é de grande importância o conhecimento prévio e detalhado da anatomia do olho, sendo assim, acompanhada por um Médico Veterinário Oftálmico. Este faz a escolha do paciente seguindo o exame clínico geral, exame clínico de fundo de olho e histórico de outros problemas oftálmicos do animal, como sistêmicos, por deficiência alimentar ou traumas.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Vídeo:" Perigo: medicação sem receita pode até matar animais de estimação"

"O amor pode ser grande, mas tratar as doenças de um animal de estimação como se ele fosse gente é perigoso e pode até provocar a morte do pet". Conheça os riscos na reportagem.



quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Raças de Cães: DOBERMAN


Toda a história começou em Apolda, pequena cidade da Alemanha situada na província de Thuringe. Seu primeiro criador F.L. Dobermann, cobrador de impostos que trabalhava também no canil da cidade de Apolda , precisava de um cão valente, que fosse um bom guardião. Por volta de 1870, praticou vários cruzamentos provavelmente entre “açougueiros” (em parte os ancestrais dos Rottweiler), pastores preto e fogo existentes em Thuringe, o Pinscher, o Dogue alemão, o Pastor de Beauce, o Rottweiler. Ele obteve um cão de utilidade, vigilante, cão de fazenda, cão de guarda, cão policial. Na caça, era utilizado para combater os predadores. Depois, outras introduções de sangue foram efetuadas, principalmente pelo Terrier preto e fogo e provavelmente do Greyhound. Em 1910 seu padrão foi fixado.

Temperamento, aptidões, educação
Vivo, vigoroso, corajoso, vigilante, de expressão determinada, e mesmo um pouco preocupante. É um cão com temperamento firme, orgulhoso, impulsivo, que deve ser estável, equilibrado e sociável.Não é o cão para todo o mundo.Ele exige um dono firme, justo, calmo que saberá se impor com paciência e suavidade. Extremamente fiel, demonstra uma devoção cega para seu dono, é fiável com as crianças. Possui um sentido de proteção inato e é muito desconfiado com os estranhos. Este cão fundamentalmente pacífico é frágil a nível emocional e não suporta as relações conflituosas.
Conselhos
Este cão precisa de espaço e de exercício para libertar sua energia. Não suporta estar preso. Deve ser escovado regularmente.
Utilizações
Cão de trabalho: auxiliar da polícia e do exército. Cão de guarda, de defesa, de companhia.

Fonte:Enciclopédia do Cão - Royal Canin

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Castração em Cães e Gatos

Cuidados que devem ser seguidos para a castração do seu pet 

Todo animal antes de passar pelo procedimento da castração, seja ele um cãozinho ou um gatinho, deve ser avaliado por um médico veterinário. A castração é um dos procedimentos mais comuns na veterinária, mas é uma cirurgia e requer atenção especial antes, durante e depois da operação. O profissional é quem pode determinar se o animal está apto ou não ao procedimento cirúrgico. A avaliação consiste em um exame físico e também exames complementares,  que são os exames pré-cirúrgicos.
No exame de sangue é possível avaliar a presença de infecções, anemias e quantidade de plaquetas, elementos fundamentais para a coagulação sanguínea. Quando as plaquetas estão com valor muito reduzido, esse animal pode ter problemas de hemorragias durante a cirurgia, não sendo indicado realizar o procedimento de castração. Avaliação bioquímica (exame de sangue) renal e hepática também é importante, já que é através de fígado e rim que os anestésicos são metabolizados e excretados. 
Quando há um comprometimento da função desses órgãos, o risco da cirurgia aumenta. O Eletrocardiograma avalia a função cardíaca e é ainda mais importante em animais idosos. Após a realização dos exames, o veterinário vai determinar se o pet está apto ou não a realizar a cirurgia. Caso apareça alguma alteração no exame, pode ser necessário tratar o animal antes da realização da cirurgia. Os riscos da cirurgia são amenizados com esses cuidados.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Raças de Cães: PINSCHER


Não se sabe nada de preciso sobre as origens do Pinscher. Segundo alguns, ele descenderia de uma raça alemã muito antiga assemelhada à dos Schnauzers, proveniente, por sua vez, do antigo Terrier preto e fogo. Ele foi utilizado para a criação de várias raças na Alemanha, das quais o Dobermann. O Pinscher médio (ou Pinscher) foi reconhecido em 1879 e um Pinscher-Klub foi criado em 1895. O Pinscher médio é menos difundido que o Pinscher anão. Foram introduzidos na França nos anos 50.

Temperamento, aptidões, educação
Vivo, vigilante, corajoso, jovial, equilibrado, dotado de um bom caráter, é muito dedicado à família, companheiro agradável para as crianças desde que não seja muito manipulado. O Pinscher anão, mais agitado, tem um temperamento ainda mais afirmado. A educação deve ser firme.
Conselhos
Cão muito limpo, pode viver em meio citadino desde que possa beneficiar de um mínimo de exercício. Escovação regular.
Utilizações
Guarda (Pinscher médio), excelente rateiro, companhia.

Fonte:Enciclopédia do Cão - Royal Canin

sábado, 9 de novembro de 2013

Raças de Cães: PUG

Temperamento,aptidões, educação:
Afetuoso, sensível, terno, esse mini-dog de salão é um companheiro de bom caráter, mas que pode ser exclusivo e desconfiado. Ele não suporta muito as crianças. O filhote turbulento se torna calmo e assentado quando adulto. Ele late muito pouco. Não é um cão de guarda, se bem que ele seja reservado com relação a estranhos. Requer uma educação com firmeza desde pequeno.
Conselhos
Adapta-se perfeitamente à vida em apartamento. Não sendo esportivo, breves passeios lhe bastam. Ele detesta a solidão e a separação. Poupá-lo nos períodos de grande calor pois, como todos os cães braquicéfalos, ele está predisposto à síndrome de obstrução das vias respiratórias. Vigiar os olhos sensíveis ao pó e as rugas na face. Escovar de duas a três vezes por semana
Utilização
Cão de companhia.

Fonte: Enciclopédia do Cão - Royal Canin

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Cães: Endocardiose

Para entender melhor a endocardiose é preciso entender também como o coração funciona: O coração é dividido em 4 câmaras: átrio direito (AD), ventrículo direito (VD), átrio esquerdo (AE) e ventrículo esquerdo (VE).
As câmaras direitas recebem o sangue não oxigenado do corpo e o bombeia para os pulmões onde será oxigenado. A valva tricúspide separa o átrio direito do ventrículo direito e assegura que todo o sangue do VD seja bombeado para os pulmões através da artéria pulmonar.
As câmaras esquerdas recebem o sangue oxigenado do pulmão e o bombeia para todo corpo. A valva mitral separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo e assegura que todo o sangue do VE seja bombeado para o corpo, através da artéria aorta.


Bom dia




quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Gatos:Cardiomiopatia Hipertrófica


Uma das principais causas da cardiomiopatia hipertrófica é a falha congênita na formação das estruturas contráteis de alguns miócitos (células do músculo cardíaco) que, consequentemente, sobrecarregam os miócitos normais, provocando sua hipertrofia. Essa hipertrofia leva a uma disfunção diastólica (dificuldade de relaxamento do coração) e a uma diminuição no diâmetro do ventrículo esquerdo.
Quando se avalia a fisiopatogenia da CMH, identificam-se disfunção diastólica (dificuldade de relaxamento ventricular), e pressões de preenchimento ventriculares elevadas como as principais anormalidades, resultando em casos avançados em ICC (Insuficiência Cardíaca Congestiva)  caracterizada por edema pulmonar (líquido no pulmão), efusão pleural (líquido na cavidade torácica) e até mesmo ascite (líquido na cavidade abdominal).



sábado, 2 de novembro de 2013

PREVENÇÃO SEMPRE!


Seu animal tosse?



A TOSSE é a liberação súbita de ar dos pulmões através da boca. Existem várias doenças que causam tosse, como o colapso traqueal (um estreitamento da traqueia), traqueobonquite infecciosa (uma infecção da traqueia), compressão das vias aéreas (brônquio principal esquerdo) devido a dilatação cardíaca, entre outras. Porém a causa cardíaca é a que mais deve preocupar o proprietário,  devendo ser o primeiro diagnóstico diferencial investigado.
Caso seu animal apresente tosse ou engasgos esporádicos procure com urgência um (a) Médico (a) Veterinário (a) Cardiologista em sua região.


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Avaliação Cardiológica: Quando fazer?

Quando devo fazer uma avaliação cardiológica em meu animal?
Os animais cardiopatas podem, dependendo do estágio da doença cardíaca, não apresentar nenhum sintoma clínico de problemas cardiológico. Por este motivo, as doenças cardíacas podem passar facilmente despercebidas pelo proprietário e médico veterinário clínico geral.
Em geral, os animais jovens apresentam cardiopatias congênitas (Ex: ducto arterial patente, estenose aórtica e pulmonar, etc), enquanto os animais adultos e idosos apresentam doenças adquiridas (Ex: degenerações e infecções valvares, neoplasias, etc). Por este motivo, a avaliação cardiológica é recomendada em qualquer idade.
Procure em cardiologista veterinário em sua região e faça uma avaliação cardiológica em seu animal. O diagnóstico precoce, bem como o tratamento e monitoração correto do paciente cardiopata permite um aumento na sobrevida destes animais.

Dra Egly Marinheiro de Morais
Cardiologista veterinária
Membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária
Foto: Quando devo fazer uma avaliação cardiológica em meu animal?