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João Pessoa, Paraíba, Brazil
Oi gente! Esse é o meu poodle Wally, o seu nome é uma homenagem ao antigo personagem da série de livros: Onde está Wally? Assim como ele gosta de aventuras e brincadeiras. As crianças são a sua alegria, gosta de correr, latir muuuuito KKKKKKKK,caminhar e passear de carro (hum...na janela é uma delícia!). Moramos em cidade litorânea e a brisa e o cheiro de mar que chegam na varanda lhe hipnotizam. Fica horas deitado ou sentado sob o sol da manhã.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

ANSIEDADE POR SEPARAÇÃO


Cães muito dependentes dos donos podem sofrer de ansiedade da separação

A ansiedade da separação é um processo muito doloroso, principalmente para o cão que é muito dependente do dono. Ele sofre com o medo constante de ser abandonado, mesmo quando o dono vai apenas até a padaria. A ansiedade da separação é um transtorno que acomete cães de todas as espécies e idades. O dono do cão também pode ser dependente do animal.
Daniela Sanzi, especialista em comportamento animal, fez alguns esclarecimentos sobre essa dependência: “Quando a pessoa pega um cachorro, ela muitas vezes, inconscientemente, deposita todo tipo de carência naquele bicho, muita expectativa na relação cachorro- pessoa, o que numa relação pessoa-pessoa, já seria bem complicado. Então você pega um bichinho que não entende nada ainda e tenta cobrar dele uma relação complexa: “ontem eu queria agarrar e pegar no colo, hoje ele quer subir no meu colo e eu não quero…”, então, quanto mais regrado for o dono, mais obediente e tranquilo será o cachorro”.
Segundo Sanzi um engano muito comum é quando a pessoa tira férias e quer aproveitar para passear mais com o bichinho, na verdade não está fazendo bem, porque quando voltar a trabalhar ele vai sofrer.
O animal por consequência vai demonstrar sinais da ansiedade de separação que podem ser bem ruins, como o bichinho desenvolver um comportamento indesejado. Ele vai começar a estragar coisas, comer jornal, vai começar a fazer coco e xixi fora do lugar com o intuito de chamar atenção.

A especialista diz: “Se a pessoa trabalha 8 horas por dia, e ela separa duas horas antes do trabalho e uma hora depois para passear com o cão, pode ser pouco se o cão está acostumado a ficar numa creche brincando o dia inteiro , se ele nunca sai, é o bastante”.
É muito relativo. O segredo é fazer de tudo um hábito, o cachorro deve ser inserido no contexto que a pessoa já vive. Quanto mais coisas iguais no dia a dia dele, mais rápido o cachorro entra no eixo. Daniela finaliza dizendo: “Os sinais corporais e comportamentais deles dizem muitas coisas pra nós, é só saber ler”.
 Algumas dicas para diminuir a ansiedade de seu cão:
  • Quebre rotinas: tente mudar a ordem de seu ritual de saída de casa (banho, perfume, roupa diferente, pegar chave, colocar água e comida para o cão…). Eles entendem perfeitamente que você já está de saída;
  • Saia e chegue sem alarde: sair e chegar são coisas comuns do seu dia a dia e chamar atenção para isso pode causar angústia ao cão. Associe sempre uma coisa positiva à sua saída, como um petisco;
  • Acostume-o a comer no horário da sua saída. Assim ele estará distraído com uma coisa boa quando você sair.


Fonte: Entretenimento R7
Adaptação: Revista Veterinária

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